ANFÍBIOS
Anfíbios (do grego: amphi= dupla + bios = vida)
A maioria das espécies da classe dos anfíbios passa parte do seu ciclo de vida em água (sempre água doce) e parte em terra.
Os anfíbios são divididos em três grandes ordens:
Anuros (rãs e sapos);
Urodelos (salamandras, tritões e salamandras aquáticas) e
Ápodos (cecílias).
Eles são vertebrados e tem o sangue frio, o que significa que a temperatura dos seus corpos varia de acordo com a temperatura ambiente.
Os primeiros anfíbios apareceram por volta de 360 milhões de anos atrás. Eles evoluíram de peixes com barbatanas carnudas (que pareciam pernas) e cabeças com formato diferenciado dos demais peixes. Esses anfíbios podem ter sido atraídos para o ambiente terrestre devido à qualidade de alimentos e também pela segurança, já que existiam poucos inimigos na terra que os viam como presas.
Muitos anfíbios foram extintos no período Triássico. Sobreviveram somente alguns que evoluíram e se transformaram nos anfíbios modernos, que hoje conhecemos.
Os anfíbios têm esqueleto simples com menos ossos do que outros animais vertebrados da atualidade e menos ainda do que seus ancestrais peixes. Isso revela o evoluído caminho trilhado por eles.
Para se adaptarem ao meio terrestre os anfíbios desenvolveram características como patas, pele, pulmões, narinas com comunicação para a cavidade bucal, excreção em pequenas quantidades de produto tóxico e órgãos dos sentidos que funcionam tanto na terra como na água.
Eles têm os cinco sentidos básicos como nós seres humanos: tato, paladar, visão, audição e olfato.
Os anfíbios passam por três fases na vida: ovo, larva e fase adulta. Da segunda para a terceira fase há uma metamorfose radical.
A respiração dos anfíbios é cutânea (pelos poros da pele), pela boca, pelas brânquias, e no final de sua metamorfose também é pelos pulmões.
Os insetos e pequenos invertebrados são os alimentos básicos dos anfíbios.
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