Imagens

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Quasar

Um quasar (abreviação de quasi-stellar radio source, ou fonte de rádio quase-estelar) é um objeto astronômico distante e poderosamente energético com um núcleo galáctico ativo, de tamanho maior que o de uma estrela, porém menor do que o mínimo para ser considerado uma galáxia. Quasares foram primeiramente identificados como fontes de energia eletromagnética (incluindo ondas de rádio e luz visível) com alto desvio para o vermelho (redshift), que eram puntiformes e semelhantes a estrelas, em vez de fontes extensas semelhantes a galáxias.

Não se encontram quasares em nossa galáxia. Existem evidências de que os quasares se afastam da Via Láctea e que podem expelir parte de sua massa em jatos (formados por partículas de alta energia) de velocidade próxima a da luz. Só foi possível perceber sua existência porque eles emitem ondas de rádio
captáveis por nossos radiotelescópios. As imagens que são mostradas não são digitais e sim apenas uma representação dedutiva de seu molde.

Enquanto houve inicialmente alguma controvérsia quanto à natureza destes objetos — até tão recentemente quanto os anos 1980, não havia um consenso sobre isto — há agora um consenso científico de que um quasar é uma região compacta com 10 a 10,000 vezes o raio de Schwarzschild do buraco negro supermassivo de uma galáxia, energizada pelo seu disco de acreção.

<= Uma impressão artística de um quasar.

História

No ano de 1999, Edwin Ernest Salpeter e Yakov Borisovich Zel'dovich lançaram a teoria de que os quasares não são na verdade galáxias activas, mas apenas objectos associados a galáxias activas. Embora esta teoria seja a mais aceita, já foram encontrados quasares dispersos, isto é, sem galáxias próximas - sugerindo que a relação entre os quasares e as galáxias não seja obrigatória e que os quasares e as galáxias não sejam um único objecto.

Aparência

Aparentemente, os quasares são semelhantes às estrelas, mas sua estrutura real é semelhante à de uma galáxia activa e sua massa é ligeiramente maior do que a de qualquer outro corpo celeste já catalogado.

Os quasares são fortes emissores de ondas de rádio e colossais emissores de luz. Tais características, combinadas, indicam que os quasares possuem grande quantidade de partículas de altíssima energia. Outro aspecto interessante é que muitos quasares liberam imensos jatos de partículas radioativas. O quasar 3C 273 é o quasar mais brilhante já observado, e está a aproximadamente dois bilhões de anos-luz da Terra.

A maioria dos quasares já observados possui um forte desvio para o vermelho no espectro, indicando que estão se movimentando muito rapidamente, provavelmente a uma velocidade superior a 50 mil km/s, o que, pela Lei de Hubble, leva a entender que estão muito distantes. Outra conclusão devida é que se formam num período muito recente da considerada formação do universo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Reino Protoctista ou Protista

Os micro-organismos classificados no Reino Protista são unicelulares ou pluricelulares, microscópicos e suas células possuem núcleo delimitado por carioteca. Portanto, são seres eucariontes com núcleo bem definido. Eles podem ser autótrofos (do grego: "autos", por si mesmo + "trophé", nutrição; literalmente "seres que alimentam a si mesmos"), ou seja, protistas que possuem clorofila e fazem a fotossíntese; no entanto, existem também outros protistas que são heterótrofos, ou seja, são protistas incapazes de fazer fotossíntese e que se alimentam comendo diversos alimentos. Protistas autótrofos, constituem a maior parte do plâncton marinho e do plâncton dulcícula, são os mais importantes produtores nesses ecossistemas aqüaticos realizando a fotossíntese que lhes garantem a própria vida e a vida de todos os demais seres vivos que dependem desses seres produtores de matéria orgânica para iniciarem as cadeias alimentares á partir deles os protistas autótrofos fotossintetizantes.
                                                                                                                   Noctiluca scintillans
Noctiluca scintillans* Definições elementares:

* Reinos dos seres vivos por ordem de complexidade evolutiva:                       
* Reino Vegetal
* Reino Fungi
* Reino Protista
* Reino Monera
* Reino Vírus

* No Reino Protista estão incluídos os protozoários e as algas unicelulares.

A história do Reino Protista


* Antigamente referia-se ao Filo dos Protozoários. Atualmente o termo protozoário tem sido empregado como uma designação coletiva, sem valor taxonômico. Os antigos Subfilos passaram a ser os atuais Filos.
* Os Protozoários foram classificados por Goldfuss em 1818 como um filo, Filo Protozoa pertencente ao Reino Animal. Goldfuss descreveu os protozoários como sendo microorganismos unicelulares heterotróficos, semelhantes a animais, o antigo Reino Protozoa (do grego Proto que em português significa primeiro) e (Zoa ou zoo que em português significa animal ou animais) portanto o termo protozoário "em português" significa literalmente "os primeiros animais" e devido a isso foram classificados no Filo Protozoa como se fossem "animais microscópicos" e por conseguinte estavam incluídos no Reino Animal.

* Na nova classificação, o antigo Filo Protozoa foi eliminado do Reino Animal e, seus antigos subfilos, Subfilo Plasmodroma e Subfilo Ciliophora, atualmente são classificados como Filo Plasmodroma e Filo Ciliophora pertencentes ao Reino Protista.

* As algas unicelulares, crisófitas, euglenófitas e pirrófitas que antigamente estavam classificadas no Reino Vegetal, sairam do Reino Vegetal e passaram a ser classificadas também como integrantes do Reino Protista junto com os protozoários.

* A classificação dos protozoários é feita com base nas estruturas de locomoção que apresentam e devido a muitas semelhanças com as estruturas de locomoção das algas unicelulares, todos esses micro-organismos muito semelhantes e que apresentam características mistas tanto de animais quanto de vegetais, sairam dos Reino Animal e do Reino Vegetal e foram todos eles reunidos no Reino Protista. Para evitar confusões, mantemos o uso dos termos "Filos para protozoários" e "Divisões para algas unicelulares" da mesma forma como estavam classificados antes, na botânica e na zoologia.

* As classes de microorganismos anteriormente classificadas como algas mas que agora se encontram no Reino Protista são todas eucariontes e unicelulares. As únicas algas procariontes são as cianofíceas mas essas agora são classificadas como bactérias do Reino Monera.

* As verdadeiras algas, Feófitas (algas pardas), Rodófitas (algas vermelhas) e Clorófitas (algas verdes), que são seres vegetais pluricelulares, formados por verdadeiros tecidos vegetais com bilhões de células intimamente ligadas umas às outras, estas continuam no Reino Vegetal e não são consideradas como protistas, são vegetais mesmo.

* Thomas Cavalier-Smith propôs o Reino Chromista, uma filosofia científica, entretanto ainda não esclareceu muitas linhas diferentes de protistas cujas relações não são compreendidas por este sistema de classificação que ele sugeriu. Os cladistas consideram os vários clades de Protistas como subgrupos diretos dos Eukaryotes, com a admissão de que não conhecem ainda o suficiente sobre eles para arranjá-los em uma hierarquia. Estes vários clades são listados na árvore evolucionária nessa tabela abaixo, denominada classificação Eukaryota.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Buraco-de-minhoca

Em física, um buraco de verme ou buraco de minhoca, é uma característica topológica hipotética do continuum espaço-tempo, a qual é em essência um "atalho" através do espaço e do tempo. Um buraco de verme possui ao menos duas "bocas" as quais são conectadas a uma única "garganta" ou tubo. Se o buraco de verme é transponível, a matéria pode "viajar" de uma boca para outra passando através da garganta. Embora não exista evidência direta da existência de buracos de verme, um contínuum espaço-temporal contendo tais entidades costuma ser considerado válido pela relatividade geral.

O termo buraco de verme (wormhole em inglês) foi criado pelo físico teórico estadunidense John Wheeler em 1957. Todavia, a idéia dos buracos de verme já havia sido inventada em 1921 pelo matemático alemão Hermann Weyl em conexão com sua análise da massa em termos da energia do campo eletromagnético.Esta análise força a considerar-se situações...onde há um fluxo de rede de linhas de força através do que os topologistas poderiam chamar de alça ou espaço multiplamente conectado e que os físicos poderiam talvez ser desculpados por denominar mais vividamente de 'buraco de verme'.
—John Wheeler em Annals of Physics


O nome "buraco de verme" vem de uma analogia usada para explicar o fenômeno. Da mesma forma que um verme que perambula pela casca de uma maçã poderia pegar um atalho para o lado oposto da casca da fruta abrindo caminho através do miolo, em vez de mover-se por toda a superfície até lá, um viajante que passasse por um buraco de verme pegaria um atalho para o lado oposto do universo através de um túnel topologicamente incomum.Definição

A noção básica de um buraco de verme intra-universo é a de que é uma região compacta do continuum espaço-tempo cuja fronteira é topologicamente trivial mas cujo interior não está simplesmente conectado. Formalizar esta idéia leva a definições tais como a seguinte, extraída de Lorentzian Wormholes de Matt Visser:“ Se um espaço-tempo lorentziano contém uma região compacta Ω, e se a topologia de Ω está na forma Ω ~ R x Σ, onde Σ é um conduto triplo de topologia incomum, cuja fronteira possui topologia na forma dΣ ~ S2, e se ademais, as hipersuperfícies Σ são todas espaço-similares, então a região Ω contém um buraco de verme intra-universo quase permanente. ”


Caracterizar buracos de vermes entre universos é mais complicado. Por exemplo, alguém poderia imaginar um universo "bebê" conectado ao seu "progenitor" por um "cordão umbilical". O "cordão" poderia ser também encarado como a garganta do buraco de verme, mas o espaço-tempo está simplesmente conectado.

Tipos de buracos de verme

Buracos de verme intra-universos conectam um local em um universo a outro local do mesmo universo (no mesmo tempo presente ou não presente). Um buraco de verme deverá ser capaz de conectar locais distantes no universo criando um atalho através do espaço-tempo, permitindo viajar entre eles mais rápido do que a luz levaria para transitar pelo espaço normal (ver a imagem acima). Buracos de verme inter-universos conectam um universo a outro. Isto dá margem à especulação de que tais buracos de verme poderiam ser usados para viajar de um universo paralelo para outro. Um buraco de verme que conecta universos (geralmente fechados) é frequentemente denominado como wormhole de Schwarzschild. Outra aplicação de um buraco de verme poderia ser a viagem no tempo. Neste caso, é um atalho de um ponto no espaço-tempo para outro. Na teoria das cordas, o buraco de verme tem sido visto como uma conexão entre duas D-branas, onde as bocas estão ligadas às branas e são conectadas por um tubo de fluxo. Finalmente, acredita-se que buracos de verme sejam parte da espuma quântica. Existem dois tipos principais de buracos de verme: buracos de verme lorentzianos e buracos de verme euclidianos. Os buracos de verme lorentzianos são estudados primordialmente na relatividade geral e gravitação semiclássica, enquanto os buracos de verme euclidianos são estudados em física de partículas. Buracos de verme transponíveis são um tipo especial de buraco de verme lorentziano que permitiriam que uma pessoa viajasse de um lado do buraco de verme ao outro. Serguei Krasnikov sugeriu a expressão atalho de espaço-tempo (spacetime shortcut) como uma descrição mais geral de buracos de verme (transponíveis) e sistemas de propulsão como a métrica de Alcubierre e o tubo de Krasnikov para indicar viagens interestelares mais rápidas que a luz.

Base teórica

Sabe-se que buracos de verme (lorentzianos) não são excluídos do arcabouço da relatividade geral, mas a plausabilidade física destas soluções é incerta. Também não se sabe se uma teoria de gravitação quântica, que juntasse a relatividade geral com a mecânica quântica, ainda permitiria a existência deles. A maioria das soluções conhecidas da relatividade geral que permitiriam buracos de verme transponíveis exigem a existência de matéria exótica, uma substância teórica que possui densidade de energia negativa. Todavia, não foi matematicamente provado que isto é um requisito absoluto para buracos de verme transponíveis, nem foi estabelecido que a matéria exótica não possa existir.

Entrando num buraco de verme

Mesmo se alguém encontrasse um buraco de verme e viajasse através dele, os cientistas não têm certeza sobre como isso afetaria o indivíduo. Alguns acreditam que um buraco de verme não se manteria estável por tempo suficiente para permitir a travessia. E existem teorias que sugerem que mesmo que ele permaneça estável, o viajante seria alterado de formas indeterminadas e poderia experimentar danos ao coração ou cérebro, e possivelmente até a morte.

Buracos de verme de Schwarzschild

Diagrama integrado de um buraco de verme de Schwarzschild.

Buracos de verme lorentzianos, conhecidos como buracos de verme de Schwarzschild ou pontes de Einstein-Rosen são pontes entre áreas do espaço que podem ser modeladas como soluções de vácuo para as equações de campo de Einstein ao combinar os modelos de um buraco negro e um buraco branco. Esta solução foi descoberta por Albert Einstein e seu colega Nathan Rosen, os quais publicaram o resultado em 1935. Todavia, em 1962 John A. Wheeler e Robert W. Fuller publicaram um paper demonstrando que este tipo de buraco de verme é instável, e que ele colapsará instantaneamente tão logo se forme, impedindo que mesmo a luz consiga atravessá-lo.

Antes que os problemas de estabilidade dos buracos de verme de Schwarzschild se tornassem aparentes, foi proposto que quasares eram buracos brancos, constituindo o fim de buracos de verme deste tipo.

Embora buracos de verme de Schwarzschild não sejam transponíveis, sua existência inspirou Kip Thorne a imaginar buracos de verme transponíveis criados mantendo-se aberta a "garganta" de um buraco de verme de Schwarzschild com matéria exótica (matéria que possui massa/energia negativa).

domingo, 23 de maio de 2010

Assistam é super interessante

Falando em discovery vejam estas cenas em câmera lenta do programa "Super câmera" veja vários tipos de cena como por exemplo em "truques com balões" eles estoram um balão cheio de água.
O site é :http://www.discoverybrasil.com/a-supercamera/interativo/index.shtml

Obs:se você clicar em continuar e não funcionar atualize a página.

Olá!!!

Oi pessoal eu estava agora no site do discovery e achei um negócio interessante, os infovídeos, e resolvi lhes dar o site: http://www.discoverybrasil.com/experiencia/infovideos.shtml
Eu achei interessante o "Viagem ao centro da Terra" e "O raio"
Espero que gostem!!!

Corujas

Oi gente antes de começar a explicação sobre corujas quero lhes pedir desculpas por ontem não ter feito nenhuma postagem, porque quando eu iria fazer a postagem eram 23:50 e eu estava com muito sono.
Abraços Rafael.

O termo coruja é a designação comum às aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Tais aves possuem hábitos crepusculares e noturnos e vôo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de roedores), insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos.Moram em ninhos que ficam em cima de árvores. Na região do Amazonas, algumas espécies também são chamadas de murutucu.

A superstição popular diz que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade elas procuravam os insectos atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de outros predadores como o gavião. A coruja é considerada o símbolo da inteligência. As corujas conseguem girar o pescoço 180 graus.

Reprodução

O período da reprodução dependente da espécie. A prole é entre cinco ovos por gestação. Depois da eclosão o macho cuida dos filhotes por dois meses até que estes aprendam a se defender.

Uma das caracteristicas marcantes da coruja é o fato da mesma fazer o seu ninho no solo, no local de muitas relvas baixas, próximo a árvores. Cavam no chão verticalmente até certo ponto, e depois prosseguem horizontalmente até o ponto definido para colocar o ninho livre de predadores. O macho fica de sentinela na árvore, cuidando do ninho, principalmente durante o dia. Na presença de um possível invasor os filhotes podem imitar sons de serpentes (sibilar) fazendo o agressor desistir do ataque.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Oi pessoal.

Hi people!!!
Me desculpem por não ter feito postagem entre esses dias, sábado fui para minha outra casa em Guapimirim e lá eu não tenho computador, domingo e segunda fiquei estudando para meu teste de Química (20 perguntas sobre a tabela periódica) tenho teste de química toda terça.
Maus aí gente me desculpem
Abraços Rafael.

A Morte dos Dinossauros

Cientistas descobriram que, a cada ano, a Lua se afasta um pouco da Terra. Cálculos precisos determinaram que, há 70 milhões de anos, a Lua orbitava a Terra a uma distância de 10 metros da sua superfície. Essa pequena distância explicaria a extinção dos dinossauros: a cada volta, a Lua dava uma cacetada na cabeça de um dinossauro mais distraído e assim os dizimou da face da Terra.

Os Moneras

Monera era um reino biológico, que incluía todos os organismos vivos que possuíam uma organização celular procariótica. O termo Monera na classificação atual encontra-se obsoleto, e seus integrantes foram divididos entre os reinos Eubacteria e Archaea, no sistema de três domínios e/ou de seis reinos. Algumas vezes o reino Monera, era chamado de "Prokaryota" ou "Prokaryotae". Na influente classificação de Lynn Margulis, o termo Monera significava o mesmo que Procarionte, e deste modo continua sendo usada em muitos manuais e livros textos.
[editar] História taxonômica

Tradicionalmente os organismos foram classificados como animais, vegetais ou minerais, como no Systema Naturae de Linnaeus. Após a descoberta do microscópio, várias tentativas foram feitas para ajustar os micro-organismos nos reinos animal ou vegetal. Muitos desses organismos eram tratados como uma divisão do reino Plantae, chamada Schizophyta, e dividida em duas classes: Schizomycetes (bactérias, que eram consideradas "fungos") e Cyanophyta (algas azuis-esverdeadas ou cianofíceas). Em 1866, Ernest Haeckel propôs o sistema de três reinos que adicionou o grupo Protista como um novo reino que continha os organismos microscópicos. Uma das oito divisões do novo reino Protista foi chamada de Moneres (Monera), e incluía todas as bactérias então conhecidas. O reino Protista de Haeckel também incluía diversos organismos eucariontes, o que comprometeu o reconhecimento do grupo nos anos seguintes.

Embora, a distinção entre procariontes e eucariontes seja creditada a uma publicação de Edouard Chatton, em 1925 (apesar dele não enfatizar esta distinção mais do que outros biólogos de seu tempo), ela não foi notada até 1962. Barkley, em 1939, criou o reino Monera dividido-o entre arqueófitas (Archeophyta), hoje chamadas de Cyanobacteria, e esquizófitas (Schizophyta), um termo que foi muito usado pelos botânicos para se referir as bactérias. Roger Stanier e C. B. van Niel acreditavam que as bactérias (termo que na época não incluía as cianobactérias) e as algas cianofíceas tinham uma única origem, uma convicção que culminou no trabalho de Stainer de 1970, “Eu penso que é agora muito evidente que algas azuis-esverdeadas não são distinguíveis das bactérias por nenhuma característica fundamental em sua organização celular”. Outros pesquisadores, como Ernst Pringsheim Jr., em 1949, suspeitavam de origens distintas para bactérias e algas cianofíceas. Em 1974, o Bergey's Manual publicou uma nova edição cunhando o termo cianobactéria para se referir as então algas cianofíceas ou algas azuis, marcando a aceitação deste grupo dentro dos Monera.

Em 1969, Robert Whittaker, publicou o sistema de cinco reinos para a classificação dos seres vivos. O sistema de Whittaker colocou quase todos os seres unicelulares ou no grupo procarionte Monera ou no grupo eucarionte Protista. Whittaker, entretanto, não acreditava que todos os seus reinos fossem monofiléticos.

Em 1977, Carl Woese e George Fox demonstram que as arquéias (inicialmente chamadas de arqueobactérias) e bactérias não aparentam ser mais próximos um do outro do que dos eucariontes. Inicialmente muito controversa, a hipótese tem sido bem aceita, e o antigo reino Monera foi substituído pelos reinos Eubacteria e Archaea. Estes dois grupos podem ainda ser tratados como sub-reinos, mas a maioria dos novos esquemas taxonômicos tendem a tratar Bacteria ("Eubacteria") e Archaea como domínios e/ou reinos distintos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

MORCEGOS saiba tudo sobre esse mamifero voador

Morcegos,assim que ouvimos a palavra morcego lembramos quase automaticamente de vampiros,mas os morcegos são mas que chupadores de sangue eles são maquinas perfeitas, feitas pra voar.
À aerodinamica de um morcego é quase que artistica , e muito interessante.
Anatomia



Desenho de esqueleto de morcego.
O osso do metacarpo e o segundo e quinto dedos dos membros anteriores são alongados, e entre eles existe uma membrana, chamada feiosa brósiliti quiropatágio. A membrana se estende dos dedos até ao lado do corpo e deste até à base dos membro posteriores. A asa inteira de um morcego é chamada patágio. Muitas espécies têm também uma membrana entre os membros posteriores incluindo a cauda. Esta membrana é o uropatágio.


Desenho de asa de morcego.


Esqueleto de um morcego vampiro comum "Desmodus rotundus"; note a dentição especializada.


Variedade de formas entre morcegos.

O patágio está cheio de delicados vasos sangüineos, fibras musculares e nervos. No tempo frio, os morcegos enrolam-se em suas próprias asas como num casaco. No calor eles as expandem para refrescar seus corpos.
O polegar e às vezes o segundo dedo dos membros anteriores têm garras, bem como os cinco dedos dos membros posteriores. As garras traseiras permitem aos morcegos agarrarem-se aos galhos ou saliências. Os morcegos também podem se mover no chão, mas são bastante desajeitados.
Quase todos os morcegos são ativos à noite ou ao crepúsculo, com exceção do grupo das raposas-voadoras, que inclui muitas espécies diurnas. Os seus sentidos de olfato paladar e audição são excelentes e ao contrário do que muitos pensam, eles possuem uma boa visão. Eles possuem também o sentido da ecolocalização (biossonar), que levou a diversas modificações morfológicas em várias espécies de morcegos, chegando a aparências bizarras como a dos morcegos Centurio.
Seus dentes no geral se parecem com os dos mamíferos da ordem Insectivora. Porém, há uma grande variedade de dentições entre os morcegos, relacionadas às suas linhagens evolutivas e hábitos alimentares. Por exemplo, morcegos frugívoros costumam ter um grande número de dentes, tendo molares e pré-molares bem largos e fortes, que usam para mastigar a polpa fibrosa de frutos. Já morcegos que se alimentam de néctar tem poucos dentes, que são de menor tamanho, já que esses morcegos só bebem líquidos. Morcegos-vampiros, por sua vez, tem dentes incisivos bastante grandes e afiados, que usam para fazer cortes precisos e superficiais nas suas presas, das quais lambem o sangue.
Ecolocalização

A grande maioria dos morcegos possui um sentido adicional, aliado aos cinco a que nós humanos estamos acostumados: a ecolocalização, ou seja, orientação por ecos. Este sentido funciona basicamente da seguinte maneira: O morcego emite ondas ultra-sônicas (frequência acima de 20 KHz, inaudíveis para humanos) pelas narinas ou pela boca, dependendo da espécie. Essas ondas atingem obstáculos no ambiente e voltam na forma de ecos com freqüência menor. Esses ecos são percebidos pelo morcego. Com base no tempo em que os ecos demoraram a voltar, nas direções de onde vieram, e na frequência relativa dos ecos (efeito Doppler), os morcegos sentem se há obstáculos no caminho, assim como suas distâncias, formas e velocidades relativas. Isso é especialmente útil para caçar insetos voadores, por exemplo, mas morcegos com outras dietas também usam bastante esse sentido.
Alguns dos ancestrais dos morcegos - musaranhos e toupeiras (mamíferos da ordem Insectivora) - já possuíam um sistema de ecolocalização rudimentar. Supõe-se que os morcegos da subordem Microchiroptera desenvolveram seu sistema sofisticado como uma novidade evolutiva, e que as raposas-voadoras da subordem Megachiroptera perderam esse sistema originalmente, tendo algumas espécies desenvolvido posteriormente um sistema rudimentar baseado em cliques da língua.
Outros sistemas de ecolocalização evoluíram de forma independente em golfinhos, baleias, andorinhões e outros animais.
A ecolocalização também pode ser chamada de biossonar, pois a partir desse sistema natural foram desenvolvidos os sonares de navios e os aparelhos de ultra-som. Na verdade, nenhuma "imitação humana" se compara à qualidade do sistema natural. Assim, os morcegos contam com um recurso muito importante para animais que precisam se orientar à noite ou em ambientes escuros, como as cavernas. A eficiência da ecolocalização varia entre as espécies de morcegos, sendo que os de hábito alimentar insetívoro, ou predadores de insetos em geral, possuem-no mais desenvolvido. A ecolocalização é importante também para morcegos que se alimentam de plantas, pois ela os ajuda a encontrar frutos e flores e reconhecer suas espécies com base no padrão de ecos que produzem. Alguns morcegos usam a ecolocalização também para se comunicar com outros indivíduos da mesma espécie; isso é importante principalmente no reconhecimento entre mães e filhotes. Já se tem estudado aplicações da ecolocalização na orientação de pessoas cegas.
Morcegos vampiros (subfamília Desmodontinae) tem ainda um sétimo sentido, a termopercepção (leia mais no tópico sobre a raiva).
Reprodução



Um morcego Artibeus cinereus cuidando do seu filhote debaixo de uma tenda feita em uma folha, na Reserva Michelin, Brasil
Um morcego recém-nascido se agarra à pele da mãe e é transportado, embora logo se torne grande demais para isto. Seria difícil para um adulto carregar mais de uma cria, portanto normalmente nasce apenas uma. Os morcegos freqüentemente formam colônias-berçário, com muitas fêmeas dando à luz na mesma área, seja uma caverna, um oco de árvore ou uma cavidade numa construção. A gestação dura de dois (em algumas espécies de morcegos frugívoros) a sete meses (em morcegos hematófagos), variando conforme a espécie. Em algumas espécies duas glândulas mamárias estão situadas entre o peito e os ombros (axilares), mas também podem ser peitorais ou abdominais.
Embora a habilidade de voar seja congênita, imediatamente após o nascimento as asas ainda são pequenas demais para voar. Os jovens morcegos da ordem Microchiroptera se tornam independentes com a idade de seis a oito semanas, os da ordem Megachiroptera não antes dos quatro meses. Com a idade de dois anos os morcegos estão sexualmente maduros.
A maioria dos morcegos tem apenas um filhote por gestação e de uma a duas gestações por ano. Há exceções como os morcegos do gênero Lasiurus, que costumam ter quadrigêmeos, e alguns morcegos Myotis, que podem ter três ou quatro gestações por ano. A expectativa de vida do morcego vai de quatro a trinta anos, variando muito conforme a espécie. Morcegos que se alimentam de plantas costumam ter sua sazonalidade reprodutiva influenciada pela oferta dos frutos ou flores de que mais gostam, porém em alguns locais as variações no clima podem ser muito importantes.


[editar]Inimigos naturais

Os morcegos pequenos são às vezes presas de corujas e falcões. De maneira geral, há poucos animais capazes de caçar um morcego. Na Ásia existe um tipo de falcão que se especializou em caçar morcegos. O gato doméstico é um predador regular em áreas urbanas, pega morcegos que estão entrando ou deixando um abrigo, ou no chão. Poucos morcegos descem ao chão para se alimentar, salvo casos observados nos gêneros Artibeus e Centurio. Morcegos podem ir ao chão devido a acidentes enquanto estão aprendendo a voar, em tempo ruim, como estratégia de aproximação ou então quando estão doentes. Também existem relatos de algumas espécies de sapos e lacraias cavernícolas que predam morcegos, além, é claro, de morcegos carnívoros maiores, especialmente da tribo Vampirinii, que se alimentam dos menores. Marsupiais brasileiros, como gambás e cuícas da família Didelphidae, também costumam predar morcegos. Cobras também são importantes predadores de morcegos.
Os piores inimigos dos morcegos são os parasitas. As membranas, com seus vasos sangüíneos, são fontes ideais de alimento para pulgas e carrapatos. Alguns grupos de insetos sugam apenas o sangue de morcegos, por exemplo as moscas-de-morcego, pertencentes às famílias Streblidae e Nycteribiidae. Nas suas cavernas os morcegos ficam pendurados muito próximos, portanto é fácil para os parasitas infestar novos hospedeiros.
Interações com plantas



Um morcego Platyrrhinus lineatus se alimentando de um fruto de caqui-do-cerrado (Diospyros hispida), na reserva da UFSCar, Brasil


Um típico morcego nectarívoro (Lichonycteris obscura) na Reserva Michelin, Brasil. Na foto é possível ver o focinho e parte da língua, geralmente muito alongados em morcegos que se alimentam de flores.
Os morcegos interagem com plantas de diversas formas, como por exemplo através do consumo de frutos e sementes, do consumo de néctar e pólen, do consumo de folhas, da construção de tendas em folhas e do uso de cavidades em árvores como abrigos. Essas interações podem ser classificadas quanto ao seu resultado para os morcegos e as plantas em quatro tipos: comensalismo, ao utilizarem partes da planta como abrigo, sem causar-lhe prejuízo; parasitismo, quando consomem partes da planta sem matá-la, causando-lhe algum prejuízo; predação, caso matem as sementes ao consumirem os frutos; mutualismo, quando ambas as partes de beneficiam da interação, como no caso da polinização e da dispersão de sementes.
Tendo em vista que o comensalismo não afeta a planta, o parasitismo por morcegos não chega a ser muito intenso e a predação também não é muito frequente (já que os morcegos não costumam danificar sementes, exceto pelos morcegos Chiroderma), o mutualismo é a interação que desperta mais interesse, tanto pela sua frequência quanto pela sua grande importância ecológica. Há duas formas básicas de mutualismo entre morcegos e plantas: a polinização e a dispersão de sementes.
Na polinização, os morcegos visitam flores para consumir néctar, e acabam por transportar o pólen de uma flor a outra, ajudando assim na reprodução das plantas visitadas. Algumas plantas, como algumas espécies de agave (matéria-prima da tequila), dependem fortemente de morcegos para sua polinizacão. Os principais morcegos envolvidos nesse tipo de mutualismo no Novo Mundo pertencem às subfamílias Glossophaginae, Brachyphyllinae e Lonchophyllinae (Phyllostomidae), e à subfamília Macroglossinae (Pteropodidae) no Velho Mundo. Os morcegos mais especializados em se alimentar de néctar geralmente tem poucos dentes e algumas espécies tem línguas extremamente compridas, que as ajudam a alcançar o fundo dos tubos florais de plantas muito especializadas na polinização por morcegos.
Na dispersão de sementes, os morcegos pegam frutos de diferentes plantas para comer e, ao fazerem isso, ingerem ou carregam as sementes, dependendo do tamanho. Com isso eles transportam as sementes por longas distâncias, ajudando também na reprodução das plantas e na colonização de novas áreas. No Novo Mundo, os principais morcegos dispersores pertencem às subfamílias Carolliinae e Stenodermatinae (Phyllostomidae), sendo responsáveis pela dispersão de mais de 500 espécies de plantas. No Velho Mundo, os morcegos frugívoros pertencem a diferentes subfamílias de Pteropodidae. Morcegos usam diversos critérios para escolher os frutos que vão comer, dentre eles o tamanho, a cor, o odor, a forma e a posição na planta. Há morcegos frugívoros que, além de dispersarem sementes, podem também consumir algumas, sendo classificados como predadores de sementes; é o caso dos filostomídeos do gênero Chiroderma, que possuem adaptações fisiológicas e morfológicas para a granivoria.
Uma outra forma muito interessante de interação entre morcegos e plantas é a construção de tendas em folhas. Ainda não há consenso se essa interação é um comensalismo ou um parasitismo. Muitas informações interessantes podem ser consultadas em um livro de 2007 sobre morcegos fazedores de tendas . Esse hábito de construir tendas e levar frutos para comer debaixo delas pode até resultar em benefícios para a dispersão de sementes de outras plantas.
Transmissor da raiva



Um morcego vampiro comum Desmodus rotundus, na Fazenda Canchim, Brasil
Ainda que o perigo de transmissão de raiva se resuma aos locais onde essa doença é endêmica, dos poucos casos relatados anualmente em algumas localidades, a maioria é causada por mordidas de morcegos. Porém, na maioria dos lugares, especialmente nas cidades, os principais transmissores da raiva ainda são cães e gatos. Embora a maioria dos morcegos não tenha raiva, os que têm podem ficar pesados, desorientados, incapazes de voar, o que torna mais provável que entrem em contato com seres humanos. Outras mudanças no comportamento do morcego contaminado são atividade alimentar diurna, hiperexcitabilidade, agressividade, tremores, falta de coordenação dos movimentos, contrações musculares e paralisia, seguida de óbito. O maior problema relacionado à raiva transmitida por morcegos são as mortes de animais de criação, principalmente bois. Os principais morcegos transmissores de raiva são da subfamília Desmodontinae (família Phyllostomidae), os famosos morcegos vampiros, porém morcegos de outros tipos também podem se contaminar e transmitir a doença.
Embora não se deva ter um medo desmesurado de morcegos, deve-se evitar manipulá-los ou tê-los no lugar onde se vive, tal como acontece com qualquer animal selvagem.
Os morcegos vampiros têm dentes muito pequenos e afiados, então podem morder uma pessoa adormecida sem que sejam sentidos. Além disso, eles são muito pequenos (cerca de 30 g), seu ataque é muito sutil e sua mordida é superficial, por isso é difícil que acordem a presa. Morcegos vampiros tem ainda um sétimo sentido, a termopercepção[28], que os auxilia a saberem quais vasos sanguíneos são mais superficiais, propiciando assim uma mordida menos dolorida (eles não tem anestésico na saliva, ao contrário do que se pensa).
Se um morcego for encontrado em uma casa e não se puder excluir a possibilidade de exposição, o morcego deve ser capturado e imediatamente encaminhado para o centro local de controle de zoonose para ser observado. Isto também se aplica se o morcego for encontrado morto. Se for certo que ninguém foi exposto ao morcego, ele deve ser retirado da casa. A melhor forma de fazê-lo é fechar todas as portas e janelas do cômodo exceto uma para o exterior. O morcego logo sairá.
Devido ao risco de raiva e também há problemas de saúde relacionados a suas fezes, que podem conter, entre outros, os fungos causadores da histoplasmose, os morcegos devem ser retirados das partes habitadas das casas. O site do Centro de Controle de Doenças dos EUA contém informações detalhadas sobre como manejar e capturar um morcego e sobre a manutenção de uma casa para impedir que morcegos nela se instalem.
Nos locais onde a raiva não é endêmica, como na maior parte da Europa ocidental, pequenos morcegos podem ser considerados inofensivos. Morcegos grandes podem dar uma mordida desagradável. Trate-os com o respeito devido a qualquer animal silvestre.
Há muitas outras informações interessantes sobre morcegos vampiros e outros animais hematófagos no site Dark Banquet (http://www.darkbanquet.com), mantido por Bill Schutt.
Aspectos culturais

O morcego é sagrado em Tonga e na África Ocidental e freqüentemente é considerado a manifestação física de uma alma separada. Na cultura popular, os morcegos estão intimamente relacionados aos vampiros, que se diz serem capazes de se metamorfosear em morcegos. São também um símbolo de fantasmas, morte e doença. Entre alguns nativos americanos, como os Creeks, Cherokees e Apaches, o morcego é um espírito embusteiro. A tradição chinesa afirma que o morcego é um símbolo de longevidade e felicidade, bem como na Polônia, na região da Macedônia e entre os Árabes e Kwakiutls.
Na cultura ocidental o morcego é freqüentemente associado à noite e à sua natureza proibida. É um dos animais básicos associado com os caracteres ficcionais da noite, tanto a vilões como Drácula, quanto a heróis como Batman.
No Reino Unido todos os morcegos estão protegidos pelos Decretos da Vida Silvestre e Zona Rural (Wildlife and Countryside Acts), e mesmo perturbar um morcego ou seu ninho pode ser punido com pesada multa.
Em alguns países asiáticos, morcegos são muito apreciados na culinária tradicional, contudo seu consumo vem sendo proibido devido à ameaça que representa para populações naturais já reduzidas por outros fatores.
[editar]Morcegos no Brasil

Os morcegos são espécies silvestres e, no Brasil, estão protegidos pela Lei de Proteção à Fauna. A sua perseguição, caça ou destruição, no país, são consideradas crimes. Morcegos são no Brasil a segunda maior ordem de mamíferos, com pelo menos 167 espécies distribuídas em nove famílias e 64 gêneros, sendo que a maioria das espécies do país pertence à família Phyllostomidae. Cerca de 50% dos morcegos brasileiros se alimentam de plantas, dependendo delas ou não, diferente do padrão geral para a ordem Chiroptera toda, que contém 70% de insetívoros.
No Brasil, há uma organização civil de interesse público chamada "Sociedade Brasileira para o Estudo de Quirópteros" (SBEQ, http://www.sbeq.org), que congrega vários pesquisadores e admiradores de morcegos no país. O objetivo da SBEQ é fomentar a pesquisa, a conservação, a educação e a divulgação científica sobre esses animais. A SBEQ tem um evento científico próprio, chamado "Encontro Brasileiro para o Estudo de Quirópteros" (http://ebeq.sbeq.org), cuja próxima edição será em 6 de abril de 2010. O Brasil conta atualmente com mais de 200 pesquisadores de morcegos, além de vários admiradores desses animais, que ainda não são bem compreendidos pelo público em geral. Há no Brasil uma revista científica com público internacional especializada em pesquisas sobre morcegos, a Chiroptera Neotropical (http://chiroptera.conservacao.org/).
Nos estados de Mato Grosso e de Minas Gerais vêm sendo registrados surtos de raiva transmitida por espécies hematófagas. Estes surtos são conseqüência da intensa ação antrópica, que cada vez mais vem tirando os alimentos (por exemplo, aves) e destruindo o habitat dessas espécies para a construção de casas e loteamentos. As populações humanas, ao se estabelecerem na rota de migração dessas espécies, acabam sujeitas a contrair a doença, que também afeta o gado.
Importância ecológica



Um morcego Eptesicus fuscus aproxima-se de uma traça da cera (Galleria mellonella), semi-amarrada a um fio, durante uma actividade experimental.
São responsáveis por dispersar sementes de árvores e outras plantas à longa distância. Mais de quinhentas pequenas sementes podem ser transportadas por um único morcego a cada noite.
Auxiliam na reprodução de centenas de espécies de plantas, visitando as flores como fazem de dia os beija-flores e as abelhas, e assim transportando o pólen de flor em flor.
Há morcegos que se alimentam de pequenos animais, incluindo roedores e gafanhotos, que tantos prejuízos causam à agricultura.
São largamente empregados em pesquisas científicas, incluindo a ação de medicamentos que, no futuro, poderão ter aplicação em humanos.
A saliva do morcego vampiro comum tem forte ação anticoagulante. A sua pesquisa poderá ter aplicações no tratamento de várias doenças vasculares.
As fezes dos morcegos constituem excelente adubo natural (guano). Foram intensamente exploradas até ao desenvolvimento de adubos industriais.
Têm sido estudados para aperfeiçoamento de aparelhos de sonar e ultra-som.
São importantes elos na cadeia alimentar, portanto o seu desaparecimento poderá resultar em desequilíbrio ambiental, causando maiores danos do que os causados pela sua proximidade com o homem.
Comem traças e com isso ajudam na conservação de livros em bibliotecas.

Classificação

Há duas subordens de morcegos:
Megachiroptera, raposas-voadoras
Microchiroptera, verdadeiros morcegos


Uma raposa-voadora "Pteropus giganteus" (subordem Megachiroptera, família Pteropodidae).
Os Megachiroptera são encontrados na África, Oceania e Ásia. Como o seu nome indica, nesta subordem que encontram-se os maiores morcegos do mundo, os quais chegam a 2 metros de envergadura e comem frutas. Não utilizam a ecolocação, à excepção do gén. Rousettus. A subordem Microchiroptera contém os mais variados hábitos alimentares, comendo desde frutas (frugivoros) até peixes(piscivoro), e com freqüência dependem da ecolocalização para navegação e para encontrar presas. Três espécies se destacam por terem desenvolvido um hábito alimentar por sangue, os hematófagos. (Desmodus rotundus, Diphylla ecaudata e Diaemus youngii).
Acreditava-se que as duas subordens tinham se desenvolvido de forma independente, e que suas características semelhantes eram o resultado de evolução convergente. Mas análises genéticas mostraram que os dois grupos têm um ancestral voador comum.
Sabe-se pouco sobre a evolução dos morcegos, já que seus esqueletos pequenos e delicados não fossilizam bem. Os morcegos fósséis mais antigos encontrados são o Icaronyctens, Archaeonyctnes, Palaeochropteryx e Hassianycteris do Eoceno inferior (cerca de 50 milhões de anos atrás), mas eles já eram muito semelhantes aos Microchiroptera modernos.
Os morcegos eram usualmente agrupados, junto com os Scandentia, Dermoptera e primatas, na superordem Archonta, mas novos estudos genéticos, morfológicos e paleontológicos revelaram que os morcegos não ligam-se a estes animais. Com a exclusão dos Chiroptera, o grupo passou a ser batizado de Euarchonta.

escrito por:hagi
blog :canalbionatureza.blogspot.com
O que são dois pontinhos dentro de um microscópio?
Um pretozoário e uma blacktéria.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Vulcões, o que são e como funcionam?

Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles ejectam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato cónico e montanhoso.

A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias. Assim como outros desastres dessa natureza, as erupções são imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outras coisas, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicar o turismo e consumir a renda pública e privada em reconstruções. Na Terra, os vulcões tendem formar-se junto das margens das placas tectónicas. No entanto, existem excepções quando os vulcões ocorrem em zonas chamadas de hot spots (pontos quentes). Por outro lado, os arredores de vulcões, formados de lava arrefecida, tendem a ser compostos de solos bastante férteis para a agricultura.

A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano. A ciência que estuda os vulcões designa-se por vulcanologia.

Génese dos vulcões

Os movimentos e a dinâmica do magma, tal como a maior parte do interior da Terra, ainda são pouco conhecidos. No entanto é sabido que uma erupção é precedida de movimentos de magma do interior da Terra até à camada externa sólida (crosta terrestre) ocupando uma câmara magmática debaixo de um vulcão. Eventualmente o magma armazenado na câmara magmática é forçado a subir e é extruído e escorre pela superfície do planeta como lava, ou o magma pode aquecer água nas zonas próximas causando descargas explosivas de vapor; pode acontecer também que os gases que se libertam do magma projectem rochas, piroclastos, obsidianas e/ou cinzas vulcânicas. Apesar de serem sempre forças muito poderosas, as erupções podem variar de efusivas a extremamente explosivas.

A maioria dos vulcões terrestres tem origem nos limites destrutivos das placas tectónicas, onde a crosta oceânica é forçada a mergulhar por baixo da crosta continental, dado que esta é menos densa do que a oceânica. A fricção e o calor causados pelas placas em movimento leva ao afundamento da crosta oceânica, e devido à baixa densidade do magma resultante este sobe. À medida que o magma sobe através de zonas de fractura na crosta terrestre, pode eventualmente ser expelido em um ou mais vulcões. Um exemplo deste tipo de vulcão é o Monte Santa Helena nos EUA, que se encontra na zona interior da margem entre a placa Juan de Fuca que é oceânica e a placa Norte-americana.
Ambientes tectónicos

Os vulcões encontram-se principalmente em três tipos principais de ambientes tectónicos:
Limites construtivos das placas tectónicas

Este é o tipo mais comum de vulcões na Terra, mas são também os observados menos frequentemente dado que a sua actividade ocorre maioritariamente abaixo da superfície dos oceanos. Ao longo do sistema de riftes oceânicos ocorrem erupções espaçadas irregularmente. A grande maioria deste tipo de vulcões é apenas conhecida devido aos sismos associados às suas erupções, ou ocasionalmente, se navios que passam nos locais onde existem, registam elevadas temperaturas ou precipitados químicos na água do mar.
Em alguns locais a actividade dos riftes oceânicos levou a que os vulcões atingissem a superfície oceânica: a Ilha de Santa Helena e a Ilha de Tristão da Cunha no Oceano Atlântico e as Galápagos no Oceano Pacífico, permitindo que estes vulcões sejam estudados em pormenor. A Islândia também se encontra num rifte, mas possui características diferentes das de um simples vulcão.

Os magmas expelidos neste tipo de vulcões são chamados de MORB (do inglês Mid-Ocean Ridge Basalt que significa: "basalto de rifte oceânico") e são geralmente de natureza basáltica.
Limites destrutivos das placas tectónicas
Diagrama de limite destrutivo causando terremotos e uma erupção vulcânica.

Estes são os tipos de vulcões mais visíveis e bem estudados. Formam-se acima das zonas de subducção onde as placas oceânicas mergulham debaixo das placas terrestres. Os seus magmas são tipicamente "calco-alcalinos" devido a serem originários das zonas pouco profundas das placas oceânicas e em contacto com sedimentos. A composição destes magmas é muito mais variada do que a dos magmas dos limites construtivos.
Hot spots ou pontos quentes

Os vulcões de hot spots eram originalmente vulcões que não poderiam ser incluídos nas categorias acima referidas. Nos dias de hoje os hot spots referem-se a uma situação bastante mais específica - uma pluma isolada de material quente do manto que intercepta a zona inferior da crosta terrestre (oceânica ou continental), conduzindo à formação de um centro vulcânico que não se encontra ligado a um limite de placa. O exemplo clássico é a cadeia havaiana de vulcões e montes submarinos; o Yellowstone é também tido como outro exemplo, sendo a intercepção neste caso com uma placa continental.

A Islândia e os Açores são por vezes citados como outros exemplos, mas bastante mais complexos devido à coincidência do rift médio Atlântico com um hot spot. Não há consenso acerca do conceito de "hotspot", uma vez que os vulcanólogos não são consensuais acerca da origem das plumas "quentes do manto": se têm origem no manto superior ou no manto inferior. Estudos recentes levam a crer que vários subtipos de hot spots irão ser identificados.

Na Aula de Físico-química

Na aula de Físico-Química:

Durante a aula o professor pergunta para a Mariazinha:
- Menina, o que significa a formula H2SO4 ?
E a Mariazinha diz: Eu sei ! Eu sei ! Está aqui professor, na ponta da língua...
e o Joãozinho, mais rápido dá uma palmada na cabeça da Mariazinha dizendo:
- Cospe ! Cospe que é ácido sulfúrico.

Buraco Negro

Um buraco negro clássico é um objeto com campo gravitacional tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz (299.792.458 m/s, equivalente a 1.079.252.848,8 km/h). Nem mesmo a luz pode escapar do seu interior, por isso o termo "negro" (cor aparente de um objeto que não emite nem reflete luz, tornando-o de fato invisível). A expressão "buraco negro", para designar tal fenômeno, foi cunhada pela primeira vez em 1968 pelo físico americano John Archibald Wheeler, em um artigo científico histórico chamado The Known and the Unknown, publicado no American Scholar e no American Scientist. O termo "buraco" não tem o sentido usual, mas traduz a propriedade de que os eventos em seu interior não são vistos por observadores externos.

Teoricamente, o "buraco negro" pode ter qualquer tamanho, de microscópico a astronômico (alguns com dias-luz de diâmetro, formados por fusões de vários outros), e com apenas três características: massa, momento angular (spin) e carga elétrica, ou seja, buracos negros com essas três grandezas iguais são indistinguíveis (diz-se por isso que "um buraco negro não tem cabelos"). Uma vez que, depois de formado, o seu tamanho tende para zero, isso implica que a "densidade tenda para infinito".
Os buracos negros, assim como outros objetos cuja atração gravitacional é extrema, retardam o tempo significativamente devido aos efeitos gravitacionais

As estrelas de nêutrons e buracos negros causam de fato distorção espaço-temporal notável, relacionada com o efeito de lente gravitacional.

As precessões dos corpos celestes orbitando tais corpos, similarmente a precessão do periélio de Mercúrio no nosso sistema solar, são muito mais notáveis e significativas e envolvem inclusive estrelas de sistemas binários, ou mesmo múltiplos.Colapso de Oppenheimer-Snyder

O modelo deste colapso descreve uma bola de pó que inexoravelmente colide para formar buraco negro. Esta é uma solução exata para as equações de campo relativísticas gerais.


Os estágios do colapso são:

I) Fase estacionária antes do colapso. A estrela poderia estar imersa em uma bola de fluido de simetria esférica perfeita. O tensor de momentum:

T = (ρ + p)uiuk + pgik

onde ρ, p, e gik são a densidade, pressão e métrica, respectivamente.

II) Fim da queima nuclear e começo do colapso, a pressão se quebra (p=0). Então:

T = ρuiuk

A bola fica por um momento em repouso.

III)Fase de colapso. Desde que não haja pressão a bola começará a encolher. Para poeira espera-se a contração e posterior colapso resultando em um buraco negro.

Obviamente poeira não reflete a complexidade química do material das estrelas que formam o buraco negro.

Um Químico Apaixonado

Carta de um químico apaixonado


Berílio Horizonte, zinco de benzeno de 1999.

Querida Valência:

Não estou a ser precipitado e nem desejo catalisar nenhuma reação irreversível entre nós os dois, mas sinto que estrôncio perdidamente apaixonado por você. Sabismuto bem te amo. De antimônio posso assegurar-te que não sou nenhum érbio e que trabário muito para levar uma vida estável.
Lembro-me de que tudo começou nurânio passado, com um arsênio de mão, quando atravessávamos uma ponte de hidrogénio. Tu estavas num carro prata, com rodas de magnésio. Houve uma atracção forte entre nós dois, acertamos os nossos coeficientes, compartilhamos nossos electrões, e a ligação foi inevitável. Inclusive depois, quando te telefonei, respondeste carinhosamente: "Protão, com quem tenho o praseodímio de falar?"
Nosso namoro é cério, estava índio muito bem, como se morássemos num palácio de ouro, e nunca causou nenhum escândio. Eu brometo que nunca haverá gálio entre nós e até já disse quimicasaria com você.
Espero que não estejas saturada, pois devemos procurar uma reacção de adição e não de substituição.
Soube que a Inês te contou que eu a embromo: manganês cuidar do seu cobre e acredite níquel que digo, pois saiba que eu nunca agi de modo estanho. Caso algum dia te faça alguma que não gostes, eu sugiro que procures um avogrado e que me metais na cadeia.
Sinceramente, não sei por que é que estás à procura de um processo de separação, como se fossemos misturas e não substâncias puras!
Mesmo sendo um pouco volátil, 0 nosso relacionamento não pode dar errádio.
Se isso acontecesse, irídio emboro urânio de raiva. Espero que não tenhas tido mais contacto com o Hélio (que é um nobre!), nem com o Túlio e nem com os estrangeiros (Germânio, Polônio e Frâncio). Esses casos devem sofrer uma neutralização ou, pelo menos, uma grande diluição.
Antes de deitar-me, ainda com o abajur acesio, descalcio meus sapatos e mercúrio no silício da noite, pensando no nosso amor que está acarbono e sinto-me sódio. Gostaria de deslocar este equilíbrio e fazer com que tudo voltasse à normalidade inicial.
Sem ti a minha vida teria uma densidade desprezível, seria praticamente um vácuo perfeito. Tu és a luz que me alumínia e estou triste porque actualmente o nosso relacionamento possui pH maior que 7, isto é, está naquela base. Aproveito para lembrar-te de devolveres o meu disco da KCl.
Saiba, Valência, que não sais do meu pensamento, em todas as suas camadas.

Abrácidos do: Marcelantânio

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Olá

Olá pessoal, meu amigo Roberto Carlos comanda o blog canalbionatureza.blogspot.com e ele está fazendo um concurso sobre desenhos. Você deve fazer um desenho sobre um carro ecológico enviem pelo meu e-mail, rafelerasto@gmail.com ou para o e-mail dele gatonarede.miau@yahoo.com
Foi esta postagem que ele colocou no blog dele:

concurso eco correto.(grupo green planet)
nesse concurso vocês vão ter que se comprometer a salvar o meio ambiente fazendo 3 ações boas por dia e desenhando um carro que vocês acham que vai ser o ecologicamente correto no futuro(huuuuuu),
e mandem os desenhos para esse e-mail:
gatonarede.miau@yahoo.com .

OS GANHADORES SERÃO EXIBIDOS AQUI NO BLOG, MANDA O DESENHO.
O protótipo RD traz motor ecologicamente correto
(AJUDE A SALVAR O PLANETA)(COM ESTILO)

Anfíbios um pouco de biologia nessa postagem

ANFÍBIOS

Anfíbios (do grego: amphi= dupla + bios = vida)
A maioria das espécies da classe dos anfíbios passa parte do seu ciclo de vida em água (sempre água doce) e parte em terra.

Os anfíbios são divididos em três grandes ordens:
Anuros (rãs e sapos);
Urodelos (salamandras, tritões e salamandras aquáticas) e
Ápodos (cecílias).

Eles são vertebrados e tem o sangue frio, o que significa que a temperatura dos seus corpos varia de acordo com a temperatura ambiente.

Os primeiros anfíbios apareceram por volta de 360 milhões de anos atrás. Eles evoluíram de peixes com barbatanas carnudas (que pareciam pernas) e cabeças com formato diferenciado dos demais peixes. Esses anfíbios podem ter sido atraídos para o ambiente terrestre devido à qualidade de alimentos e também pela segurança, já que existiam poucos inimigos na terra que os viam como presas.

Muitos anfíbios foram extintos no período Triássico. Sobreviveram somente alguns que evoluíram e se transformaram nos anfíbios modernos, que hoje conhecemos.

Os anfíbios têm esqueleto simples com menos ossos do que outros animais vertebrados da atualidade e menos ainda do que seus ancestrais peixes. Isso revela o evoluído caminho trilhado por eles.

Para se adaptarem ao meio terrestre os anfíbios desenvolveram características como patas, pele, pulmões, narinas com comunicação para a cavidade bucal, excreção em pequenas quantidades de produto tóxico e órgãos dos sentidos que funcionam tanto na terra como na água.
Eles têm os cinco sentidos básicos como nós seres humanos: tato, paladar, visão, audição e olfato.

Os anfíbios passam por três fases na vida: ovo, larva e fase adulta. Da segunda para a terceira fase há uma metamorfose radical.

A respiração dos anfíbios é cutânea (pelos poros da pele), pela boca, pelas brânquias, e no final de sua metamorfose também é pelos pulmões.

Os insetos e pequenos invertebrados são os alimentos básicos dos anfíbios.

Micróbios de pelúcia

Gente olha mais que gracinha estão vendendo vermes e bactérias de pelúcia de vários tipos como por exemplo:
Gripe Suína, H1N1


Malária


Mau Hálito


E a famosa por comer papel
A Traça


Vendidos no site:http://www.thinkgeek.com/geektoys/plush/6708/images/2003/

Hemácias e doenças sanguíneas


Hemácia

Glóbulos vermelhos são unidades morfológicas da série vermelha do sangue, também designadas por eritrócitos ou hemácias, que estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 x 106/mm³,[1] em condições normais. São constituídas basicamente por globulina e hemoglobina (composta de 4 moléculas protéicas de estrutura terciária e 4 grupamentos heme que contém o ferro (cada íon ferro é capaz de se ligar frouxamente a dois átomos de oxigênio), um para cada molécula de hemoglobina), e a sua função é transportar o oxigênio (principalmente) e o gás carbônico (em menor quantidade) aos tecidos. Os eritrócitos vivem por aproximadamente 120 dias.

Doenças sanguíneas que envolvem as hemácias incluem:


* Anemias são doenças caracterizadas pela capacidade diminuída de transporte de oxigénio devido à diminuição da contagem de eritrócitos ou à concentração de hemoglobina nestas células.
o Anemia ferropénica (ou anemia ferropriva) é a anemia mais comum; ocorre quando a ingestão de ferro ou a sua absorção pelo organismo está diminuída, levando a diminuição da produção da hemoglobina, pois o ferro é um dos seus principais constituintes;
o Anemia falciforme é uma doença genética que resulta da mutação das moléculas de hemoglobina. Quando estas se desligam do oxigénio tornam-se insolúveis e levam à alteração da forma das hemácias. Estas particulas em forma de foice são rígidas e podem bloquear os vasos sanguíneos, causar dor, tromboses e outros danos teciduais. Especificamente, a anemia falciforme é devida a uma mutação que consiste na troca de um aminoácido Glu-6 (glutamato na posição 6) por uma Val-6 (valina na posição 6) na zona externa da hemoglobina; esta mudança de um aminoácido polar para um hidrofóbico causa a alteração conformacional própria da anemia falciforme.
o Talassemia é uma doença genética que resulta na alteração da quantidade produzida de subunidades da hemoglobina.
o Anemia hemolítica é um grupo de anemias cuja causa se deve à destruição aumentada de globulos vermelhos (hemólise), podendo ter origem factores intrínsecos ou extrínsecos à hemácia.
o Esferocitose é uma anemia hemólitica caracterizada por um defeito genético nas proteínas da membrana e/ou no citoesqueleto da particula, levando a hemácias pequenas, de foma esférica (esferócitos), daí o nome, e de constituição frágil, ao contrário da sua forma bicôncava e flexível.
o Anemia Perniciosa é uma doença auto-imune caracterizada pela falta do factor intrínseco necessário para a absorção da vitamina B12 da comida. A vitamina B12 é essencial para a produção da hemoglobina.
o Anemia aplástica é causada pela incapacidade da medula óssea de produzir particulas sanguíneas,(a produção de particulas sangüíneas pela medula óssea também pode ser chamada de eritropoeise).

* O parasita da malária passa parte do seu ciclo de vida nas hemácias, alimenta-se da hemoglobina e depois provoca hemólise, o que origina febre. Tanto a anemia falciforme e a talassemia são comuns nas áreas da malária pois estas mutações oferecem resistência a esta doença.
* Policitemias (ou eritrocitoses) são doenças caracterizadas por um aumento do número de glóbulos vermelhos. O aumento da viscosidade do sangue daí derivado pode causar vários sintomas.
o Na policitemia primária o número aumentado de hemácias advem de uma alteração da medula óssea.
* Várias doenças microangiopáticas, que incluem a coagulação intravascular disseminada e as microangiopatias trombóticas, apresentam no diagnótico fragmentos de hemácias designado por esquitócitos. Estas patologias geram feixes de fibrina que prendem os glóbulos vermelhos quando estes tentam passar pelo trombose.

Os vários exames sanguíneos incluem a contagem de glóbulos vermelhos por volume de sangue e o hematócrito (percentagem de volume de sangue ocupado pelo volume total das hemácias). O tipo sanguíneo precisa de ser determinado se for necessária uma transfusão sanguínea ou um transplante de órgãos.

Piada do Sherlock Holmes

SHERLOCK HOLMES

O famoso detetive Sherlock Holmes e o seu auxiliar, Dr. Watson, foram acampar. Depois de um bom jantar e uma boa garrafa de vinho eles se recolheram para dormir em uma barraca. Algumas horas depois, no meio da noite, Holmes acordou e, dando uma cotovelada no seu fiel amigo, perguntou: “ Watson, olhe para cima e diga-me o que você vê.”

Watson replicou “Eu vejo milhões e milhões de estrelas.”
“O que isto diz a você?” perguntou Sherlock Holmes.
Watson ponderou por um minuto e começou a dar a sua opinião:

“Astrofisicamente falando, isto me diz que existem milhões de galáxias e, potencialmente, bilhões de planetas.”

“Astronomicamente falando, eu observo que Saturno está na constelação de Leão.”

“Horologicalmente falando, eu deduzo que a hora é, aproximadamente, 3 e 15 da madrugada.”

“Teologicamente falando, eu posso ver que Deus é todo poderoso e que nós somos pequenos e insignificantes.”

“Meteorologicamente falando, eu suspeito que teremos um lindo dia amanhã.”

“Mas …,” continuou Watson, “por que o senhor perguntou isto? O que isto tudo diz ao senhor?”

Holmes permaneceu em silêncio por um minuto e então falou: “Watson, seu idiota. Algum imbecil roubou a nossa barraca!”

O átomo !

O átomo é a menor partícula que ainda caracteriza um elemento químico. Ele apresenta um núcleo com carga positiva (Z é a quantidade de prótons e "E" a carga elementar) que apresenta quase toda sua massa (mais que 99,9%) e Z elétrons determinando o seu tamanho.

Até fins do século XIX, era considerado a menor porção em que se poderia dividir a matéria. Mas nas duas últimas décadas daquele século, as descobertas do próton e do elétron revelaram o equívoco dessa ideia. Posteriormente, o reconhecimento do nêutron e de outras partículas subatômicas reforçou a necessidade de revisão do conceito de átomo.

A palavra átomo vem do grego e significa sem divisão a=sem tomo=divisão, o átomo pode ser dividido, mas os gregos não sabiam porém com a avançada tecnologia que temos hoje é possivel dividir um átomo.

Principais características das partículas fundamentais

Massa

Determinar a massa de um corpo significa comparar a massa deste corpo com outra tomada como padrão.

A unidade de massa tomada como padrão é o grama (g). Mas nós muitas vezes utilizamos o Quilograma, que equivale a 1000 vezes a massa de 1 g. Um exemplo disso é quando se diz que a massa de uma pessoa é 45 vezes a massa correspondente à do quilograma.

Ou ainda: 45 kg = 45 x 1000 g = 45 000 g

Como as partículas que constituem o átomo são extremamente pequenas, uma unidade especial teve que ser criada para facilitar a determinação de suas massas. Essa unidade, denominada unidade de massa atômica, é representada pela letra u.

1 u equivale a aproximadamente 1,66 · 10−27 kg (veja artigo Unidade de massa atômica).

As massas do próton e do nêutron são praticamente iguais: medem cerca de 1 unidade de massa atômica. A massa do elétron é 1836 vezes menor que a do próton: essa massa é desprezível, porém é errado dizer que o elétron é desprovido dela.

Carga elétrica

O elétron é uma partícula dotada de carga elétrica negativa. A sua carga, que foi determinada experimentalmente em 1908, equivale a uma unidade de carga elétrica (1 ue). A carga do próton é igual à do elétron, só que de sinal contrário. o próton tem carga eléctrica positiva. O nêutron não possui carga elétrica. Como seu nome indica, ele é neutro.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A 1º piada feita pelo caracol

Havia duas hemácias lavando roupa dentro na lavanderia "Ossos" e de repente uma perguntou a outra:
-O que você usa para lavar suas roupas?
E a outra responde:
-Eu estou usando hemaciante.


Caracol - Nosso amigo é um grande contador de piadas ele conta piadas científicas superengraçadas.


Dr. Háfnio - Faz explicações e pesquisas nos ajudandoa entender a ciência

O que é um D.N.A. ?

Ácido desoxirribonucleico

O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonucleico; ou DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid), é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus. O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas e ARNs. Os segmentos de ADN que são responsáveis por carregar a informação genética são denominados genes. O restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido na regulação do uso da informação genética.

A estrutura da molécula de ADN foi descoberta conjuntamente pelo estadunidense James Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de Março de 1953, o que lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1962, juntamente com Maurice Wilkins.

Do ponto de vista químico, o ADN é um longo polímero de unidades simples (monômeros) de nucleotídeos, cujo cerne é formado por moléculas de açúcares e fosfato intercalados unidos por ligações fosfodiéster. Ligada à molécula de açúcar está uma de quatro bases nitrogenadas e é a sequência dessas bases ao longo da molécula de ADN que carrega a informação genética. A leitura destas sequências é feita através do código genético, o qual especifica a sequência linear dos aminoácidos das proteínas. A tradução é feita por um RNA mensageiro que copia parte da cadeia de ADN por um processo chamado transcrição e posteriormente a informação contida neste é "traduzida" em proteínas pela tradução. Embora a maioria do ARN produzido seja usado na síntese de proteínas, algum ARN tem função estrutural, como por exemplo o ARN ribossômico, que faz parte da constituição dos ribossomos.

Dentro da célula, o ADN pode ser observado numa estrutura chamada cromossoma durante a metafase e o conjunto de cromossomas de uma célula forma o cariótipo. Antes da divisão celular os cromossomas são duplicados através de um processo chamado replicação. Eucariontes como animais, plantas e fungos têm o seu ADN dentro do núcleo enquanto que procariontes como as bactérias o têm disperso no citoplasma. Dentro dos cromossomas, proteínas da cromatina como as histonas compactam e organizam o ADN. Estas estruturas compactas guiam as interacções entre o ADN e outras proteínas, ajudando a controlar que partes do ADN são transcritas.

O ADN é responsável pela transmissão das características hereditárias de cada ser vivo.